***Texto originalmente publicado no linkedin
Tem histórias que são essenciais para a vida. Nem sempre na primeira leitura ou escuta, mas ao longo do tempo percebos as lições
Geralmente quando algum amigo da área de comunicação inconformado desabafa sobre injustiça ou falta de reconhecimento de clientes, que alcançaram o sucesso e dispensam o trabalho, lembro imediatamente e cito o conto “Um apólogo”, 1896, de Machado de Assis. Diversos se surpreendem, porque esqueceram ou “pularam” durante a escola dessa obrigação de livros dos “autores antigos”.
Tive a sorte de guardar na memória a discussão entre a linha e agulha como máxima para a minha profissão ou para o dia-a-dia. Um duelo engenhoso, publicado há 120 anos, em que “acessórios” argumentam com egos inflados e soberba sobre quem tem mais relevância na execução. Vale a leitura em: página 64 a 66 http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn005.pdf , ou assistir https://www.youtube.com/watch?v=-EKyAU0NaLA (filme clássico, 1939) https://www.youtube.com/watch?v=kYNCJXQ3Zac (animação que descobri ao escrever esse conteúdo).
Observo que na prática em assessoria de imprensa atuamos como a agulha, guiando e puxando os mais distintos fios que compõem vestidos maravilhosos que são destaques nas festas. Diante dos holofotes alheios, “o profissional” fica guardado na caixinha ou nos bastidores, entretanto, preparado para algum novo projeto ou “remendo” .
Particularmente, ter essa experiência não me deixa insatisfeita ou melancólica, sigo com a teimosia “feliz” em abrir caminhos e prosperar outras linhas .